quinta-feira, dezembro 9

..:: A Rede Social ::..

Andei meio afastada dos cinemas, do blog, dos filmes por um bom tempo. Tempo até demais. Ontem quebrei esse jejum indo assistir, com um amigo, “A Rede Social”: A história do site de relacionamentos mais caro do mundo.

Eu estava até ansiosa para assistir ao filme, já que muitos só sabem falar sobre o tal “Facebook” que para mim a única coisa interessante que ele tem são as cores: azul e branca. Mas vamos logo ao filme.

David Fincher é um gênio. Só sendo um gênio para conseguir prender a atenção (quase) de várias pessoas num filme mediano como é “A Rede Social”. O enredo é até legal, uma cinebiografia do cara mais chato que pode haver no planeta. Sim, o Mark é prepotente, chato, arrogante, idiota e fala rápido demais. Por várias vezes eu me perdi nas suas falas que eram muito rápidas.

Palmas para o Jesse Eisenberg, pois outro ator teria deixado o personagem mais monótono que ele já é. Praticamente, o filme conta a visão do Eduardo Saverin (“amigo” brasileiro do Mark) e de como eles tiveram a ideia de criar o site. E do processo que ele fez depois que seu nome foi retirado como co-fundador. Essa visão tornou o Eduardo bonzinho demais, e o Mark vilão demais.

Eu sinceramente me recuso a acreditar que o Facebook, o site que custa pelo menos 25 BILHÕES de dólares foi criado depois de um fora que a namorada deu no Mark. Eu sei que Ostra feliz não cria pérola, mas dai é demais.

A impressão que eu tive durante a exibição do filme, foi que o Mark era apenas um menino mimado, geniozinho que não sabia o que fazer com a sua genialidade e se achava superior a todos, menos seu melhor e único amigo. Mostrou uma ingenuidade que não combina com uma pessoa que criou o maior site de relacionamento do mundo.

“A Rede Social” é a prova de que um ótimo diretor pode fazer de um roteiro pobre um filme mediano. Palmas para os efeitos especiais do filme, duplicar durante mais da metade do filme Armie Harmer e fazer com que parecesse que eram realmente irmãos gêmeos foi uma sacada de gênio, uma das poucas coisas que eu realmente gostei do filme.

O interessante do filme é ver como (mesmo sendo depois de um fora) o Facebook foi criado. Mostra um Mark bobo e arrogante que juntamente com a sua genialidade conseguiu se transformar em um jovem bilionário da noite para o dia.

Nota: 7,0 (Filme Sessão da Tarde).

Beijos Uivantes

Ass. Lobinha.

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