segunda-feira, março 12

This is us - A série que emociona.




This is us no IMDBLogo que começou o falatório sobre a série This is us fiquei interessada, pois vi que falava sobre relacionamentos: familiares, de trabalho, de amizade... E também demorei a assistir porque sabia que esse tipo de tema mexe com nosso emocional.


Apesar de já saber algumas coisas, na verdade sabemos de uma grande perda logo no segundo episódio, nada abalou minha determinação de parar um dia para assistir à série. Esse dia foi ontem. Aproveitei que era domingo e que o grupo de estudos havia sido cancelado, para maratonar os 18 episódios disponíveis na TV à cabo. Então começou uma história de “ser feliz por estar sofrendo”.


Sim a série, como suspeitava, mostra, em sua forma mais cruel, os relacionamentos, amores, temores, determinações, traumas.... Dos personagens. E mostra de uma maneira tão crível, que fica impossível não se transportar para dentro daquela família tão peculiar. Família essa que às vezes você tem vontade de bater até os calos das mãos sangrarem, mas cinco minutos depois, querer coloca-los no colo dizendo que tudo irá ficar bem.


Para quem ainda não está familiarizado: a série nos mostra o dia a dia de uma família, desde o nascimento dos filhos até a data atual. Em formas de flashbacks, mostra como foi a infância e adolescência dos personagens que adultos seguiram caminhos tão diferentes, mas ainda assim, ligados pelos laços do amor.


Aliás, temo dizer que a série tem como mote o amor em todas as suas formas. Amor de um pai pelo filho que, sabendo que não poderia oferecer nada além de drogas, toma a difícil decisão de abandoná-lo para que ele tivesse uma chance. Amor de uma mãe que, mesmo depois de uma perda de um filho, junta os cacos de seu coração para cuidar de três crianças (uma delas adotada) pequenas. Amor de um pai que se sacrifica todos os dias de sua vida (literalmente) para poder dar o melhor para a sua família e ainda provar para o pai que ele jamais seria igual. Amor de um irmão que a única coisa que ele queria era a aprovação dos outros dois, mesmo que isso significasse se sabotar. E amor de um amigo que mesmo sendo rejeitado por um dos enteados, o queria muito perto apenas para ter só mais uma lembrança do amor.


A série é tão poderosa em termos emocionais que mesmo escrevendo essas palavras, lágrimas me veem aos olhos lembrando da catarse de emoções que foi maratonar a série. E não pensem vocês que eu não pensei em deixar para outro dia quando vi que eram mais de duas horas da manhã, pensei, eu apenas não consegui.


São personagens tão poderosos, são personagens tão bem criados e interpretados que você sempre quer saber mais um pouco sobre eles.


De todos dois... Três, talvez? Se destacam. Jack que foi o marido perfeito, o pai perfeito, o amigo perfeito dentro de toda a sua imperfeição que você quer conhece-lo. Milo Ventimiglia se doou de uma maneira tão intensa para esse personagem que fica complicado não imaginar o ator agindo de forma diferente do personagem, garanto que ele calou a boca de pessoas que torciam o nariz para ele desde a série Heroes. 

Sterling KBrown que... Não há outra forma de falar sobre ele que não seja: dono das melhores e mais intensas interpretações da série. Não que haja interpretações ruins, porque não há. Mas o Sterling (e seu Randall) foi o responsável pelos altos e baixos emocionais dos 18 episódios que eu assisti. 

E Ron Cephas Jones. Ele foi responsável por todos os melhores momentos.... Impossível não se encantar com o William. Impossível não tornar esse personagem como parte de sua família. Impossível não torna-lo seu personagem principal e não querer estar junto dele na viagem a Memphis e ouvi-lo tocando. Impossível não se apaixonar por ele nos 10 primeiros minutos.


A família Pearson chegou para ficar. Ainda há muita coisa a ser mostrada. Ainda há muitas emoções a serem trabalhadas. Ainda há muitos traumas a serem superados. 



Ainda bem.

Vanessa Carvalho


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