sexta-feira, junho 11

Prince of Persia - Um bom filme!

Sabe aquela velha fórmula? Um herói, uma princesa sequestrada, o herói tendo que ir resgatá-la? Junta isso e põe em um videogame? Então, enganaram-se aqueles que pensaram que eu estivesse falando do encanador mais amado do mundo. Estou falando de Prince of Pérsia, que para algumas crianças, era o Aladim (se ela vier por aqui VAI me matar - #fato).


A Disney e o Jerry Bruckheimer (O mesmo de piratas do caribe) resolveram apostar bem alto na franquia. Chamaram o Jake Gyllenhaal, o mandaram malhar muito, disseram pra ele tomar muito sol e deixar o cabelo crescer... Pronto, ele virou o Dastan.

O filme se passa na Pérsia (nossa, sério?) e o Dastan é o filho adotivo do rei, que cresce meio avesso as pompas do palácio. É o filho preferido do rei que se vê envolvido em uma trama pelo seu tio desde que consegue conquistar uma cidade santa que possui um estranho objeto. Com ele em mãos, Dastan descobre seus segredos e percebe que terá que fazer uma escolha entre salvar o mundo ou então mudar completamente a sua história.

Para quem jogou, sabe mais ou menos como é o jogo. Para que a princesa viva, NO JOGO, repito, é necessário que ele nunca a tenha conhecido, o vizir do rei se chama... VIZIR, enfim... mas, vamos analisar o filme.

Sendo o filme do Bruckheimer, é claro que eu já esperava algo grandioso (vide a franquia Piratas que já está indo para a sua quarta edição), então, minha única preocupação era saber se eles iriam ser fieis ao jogo ou se iriam inovar. Digamos que foi um pouco dos dois. Mudaram bastante coisa do jogo, mas “o grosso” está lá. Eu lembro que durante muitas cenas, eu lembrei o jogo clássico, do nintendinho, principalmente enquanto o cenário estava na Pérsia.

Como todo bluckbuster o filme é bem movimentado, cheio de ação e com muito humor, em sua maioria: sarcástico, o que talvez seja o grande atrativo do filme todo (pelo menos em minha humilde opinião). O roteiro é bastante corrido, eu sei, mas são poucos os furos que possa haver em um roteiro assim. Acho que para muitos fãs do jogo, ele não esteja assim tão fiel, e isso possa decepcioná-los um pouco, mas o filme é bom, muito bom mesmo. Sendo Disney e Jerry, eu realmente não poderia esperar outra coisa.

É bom ver que um ator pode se reciclar tanto. Há tempos eu escuto o nome dele nas manchetes dos grandes filmes, acho que o seu grande momento foi, sem dúvida nenhuma, em Brockback Montain, com seu amigo e compadre, o saudoso Heath (sim, ele faz MUITA falta mesmo), mas nada o impediu de consegui um papel importante. No início, antes do filme estrear, eu fiquei pensando que ele não tinha atitude de grandes produções, o estilo do Jake é para filmes mais independentes, como A Prova (um ótimo filme com a Gwyneth Paltrow e o Antony Hopkins), mas ele provou que é muito eclético fazendo um bluckbuster e levando numa boa as filmagens. Mostrou-se bastante “camaleão” conseguindo trazer o Dastan do jogo para as telas de cinema.

Temos ainda no filme, o Bem Kinsley, que está se especializando em fazer vilões, mostrando porque, todos falam que o “culpado é sempre o mordomo” (aquela pessoa que aparece em momentos estratégicos do filme, mas no final mostra mesmo uma reviravolta) – uma pena que o roteiro seja tão previsível, desde os momentos iniciais, eu soube que ele é quem daria realmente grandes problemas para todos. É impossível querer perfeição num filme ágil como esse.

Para o que ele se propôs, posso dizer que ele realmente conseguiu. Fez a diversão de todos (o que muita gente, hoje tem torcido o nariz para filmes assim) e deixou um gostinho de quero mais na boca (seja para revê-lo ou para haver as já famosas continuações). É esperar para ver.

Beijos Uivantes.

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