segunda-feira, fevereiro 7

..:: Perigo das Criptonitas Final ::..

Revirei os olhos. Onde eu estava com a cabeça de trabalhar junto com ele? Mas de qualquer forma, precisávamos encontrar algo que nos levasse ao paradeiro ou do Lex ou do Coringa. A mansão era a única pisca que nós tínhamos.

“Então, onde procuramos primeiro?”
“Deixe-me pensar. Faz tempo que não entro aqui. Eu lembro que o Lex possuía um cofre ao lado dessa mesa...” – Ainda a velha mesa, ainda os velhos móveis, ainda o velho emblema com um grande V no vitral, ainda a velha lareira... “Bruce, dê uma olhada na lareira.”
“O que tem de especial em uma lareira velha?”

Aquilo me pegou de surpresa e me fez parar. Não era sempre que Bruce Wayne perdia qualquer detalhe. Então, olhei para os olhos por detrás daquela máscara e falei tranquilamente:

“Ela foi usada há pouco tempo. Não está sentindo o cheio de madeira queimada?” – Certo, aquilo fez o morcegão ficar ‘preto’ de raiva, mas me divertiu um pouco.
“Então eles estão por perto.”
“Ou usaram a mansão para alguma coisa à mais.”
“Você olha o cofre, eu vou vasculhar a casa.”
“Mas você não pode...” – Ele já tinha ido. Sinceramente, depois que isso tudo acabar vou tirar umas férias. Ficar ao lado de Bruce Wayne era mais cansativo que escutar a Lois falando sem parar, durante oito horas, direto. Voltei para o que eu deveria fazer. Cheguei perto do cofre. A porta estava apenas encostada, o que era sinal que Lex esteve na casa. Mas o que ele estava procurando?

Quando abri o cofre vi que não havia mudado muito desde a última vez que o avistei, a não ser por uma pequena coisa: as pedras de Kriptonita que ele guardava dentro o cofre haviam sumido e no chão estava uns documentos da LuthorCorp com o desenho de uma espécie de arma. Não uma arma comum, mas uma arma biológica com o princípio ativo à base de Kriptonita.

“Mas, o que ele está aprontando agora?” – Saí do escritório e fui atrás do Bruce. Não sei por que, mas alguma coisa me falava que ele estava precisando da minha ajuda de alguma forma.

Andei pelos grandes corredores daquela mansão, mas não conseguia encontrá-lo. Foi quando eu escutei um barulho muito baixo vindo detrás de uma porta. A mesma porta que dava para o porão da mansão. Com cuidado tirei a porta dos trincos e a deixei encostada enquanto descia. Bruce estava inconsciente jogado no chão. Ao seu lado estava um taco de baseball. Péssima notícia havia alguém na casa, e eu sabia quem era. Mas não era hora de ficar brincando de gato e rato com Lex, eu precisava levar Bruce para um hospital. Mas o que ele estava fazendo no porão da casa do Lex? Acho que essa mania de passar horas e horas em uma caverna não está fazendo bem para o pobre homem.

No meio do caminho para o hospital, Bruce me falou para levá-lo para sua ‘casa’. Eu falei que eu iria levá-lo para o hospital e que não era hora de ficar com manhas.

“Ótimo, e ao chegar ao hospital, eles vão examinar minha cabeça através da máscara?”
“Tudo bem, mas você precisa de um médico.”
“Não se preocupe comigo. Alfred dará um jeito nesse ferimento.”
"O que você estava fazendo no porão, afinal de contas?”
“Descobri que seu amigo Lex guarda seus documentos mais importantes atrás de uma parece falsa que tem no porão.”
“Não me surpreende isso. O que você descobriu?”
“Que ele está quase na falência.”
“Conte uma novidade!”
“Mas você sabe por quê?”

Aquilo me pegou desprevenido, foi o tempo que chegamos ao prédio Wayne. Ele me mostrou uma passagem na qual podia sair e entrar sem ser visto que dava direto no subsolo. Chamei Alfred que veio logo em seguida com gazes e todas as ferramentas médicas que fosse preciso. Além de um analgésico.

“Sr Bruce agora o Sr precisa descansar.”
“Eu estou bem Alfred.”
“Bruce vá deitar. Eu deixo Alfred a par do que descobrimos. Ele pode me ajudar com esse computador.”
“Eu estou bem. Vamos logo. Mostre-me aqueles papeis que você achou no escritório.”
“Crianças. Se vocês precisarem de alguma coisa...”
“Boa Noite, Alfred.”
“Boa Noite Sr.”
“Você não devia tratá-lo dessa forma.” – falei depois que Alfred saiu da sala.
“Ele está acostumado.”
“Sim, mas não é eterno.” – Senti que ele tremeu com essa idéia. Ele possuía sentimentos afinal de contas. Bom, o mais lógico, já que Alfred foi o único pai que este homem conheceu na vida.
“Você tem sorte, sabe.” – Ele falou me encarando de uma maneira que estranhamente me lembrou meu pai.
“Sorte? Por quê?”
“Deixe pra lá. Um dia você entenderá. Vamos, onde estão aqueles papéis.”
“Essa coisa... Esse vírus é um dos mais letais e mais complexos que eu já vi a estrutura.”
“Arma biológica, claro. Vindo do Coringa, não podia ser outra coisa.”
“Mas o que ele está querendo com uma arma biológica tão perigosa?”
“Você não vê? Ele criou o vírus e a sua pedrinha verde, fez aumentar a contaminação em 200%. Olhe essa simulação no computador.”

Eu não podia acreditar no que meus olhos estavam vendo. Aquele vírus conseguia ainda ser mais letal que o “Ebola”. Com sintomas parecido com uma simples gripe, aquele vírus matava em menos de 24 horas. Destruía todas as células do corpo e a pessoa explodia por dentro.

Lobinha
 
PS: Primeira parte terminada! A segunda parte ainda estou escrevendo (Ou tentando).

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