quinta-feira, setembro 13

O nada...



Sempre quando somos crianças desenvolvemos medos infundados: como o medo de palhaços ou do escuro. O medo de palhaços vem do fato de uma pessoa viver feliz 24h por dia e o medo do escuro, não é bem medo DO ESCURO e sim do desconhecido.

Então ficamos mais velhos e novos medos surgem. E os velhos medos mudam (Ou não) de foco. O meu maior medo, sempre foi, e acho que sempre será o de ficar sozinha. Não me agrada em nada a ideia de imaginar um futuro sozinha (Se bem que, já está acontecendo). Porém que, ultimamente, algumas coisas que vêm acontecendo têm me assustado bastante... Que é a minha falta de emoção para as coisas. Simplesmente não me importar mais com nada tem me tirado um pouco o sono.

E essas coisas têm me feito parar para pensar: será que isso significa o tal do morrer em vida? Deve ser. Pois três coisas que eu simplesmente amava fazer, não significam mais nada pra mim: escrever, ler e escutar músicas. Ir ao cinema simplesmente passou a ser apenas mais uma coisa a se fazer, dá pra notar pela falta de críticas cinematográficas em meu blog. O jornalismo se tornou banal, o direito se tornou banal... São apenas coisas das quais eu posso ir lá e fazer... Falta aquele suspiro, aquela leveza nos pés... 

Esta pessoa que está escrevendo isso, me assusta. Me assusta eu não estar suspirando por nada, me assusta não acreditar em nada, simplesmente ir... Eu não estou apaixonada por nada, nem por ninguém. A única coisa que eu sei que estou sentindo é uma enorme ferida em meu coração, uma mágoa muito grande! Acho que isso é a única coisa que eu estou sentindo... Talvez seja até por isso mesmo que eu ainda a sinta, porque... Se nem a mágoa mais eu sentir, é melhor sumir!

Vanessa.

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