DISTOPIA. Palavra tão em moda
ultimamente que tem feito as pessoas surtarem. Com a estreia de Divergente nos
cinemas, as irritantes comparações começaram, principalmente com a série Jogos
Vorazes, outra história distópica.
Porém, as semelhanças param por aí.
Comparar as duas, seria a mesma coisa que comparar “Senhor dos Anéis” com “Game
os Thrones” ou “Star Trek” com “Star Wars”, histórias que, apesar de
semelhantes, abordam temas completamente diferentes.

Ambas têm temática fortes e
verossímeis de que algum dia as coisas possam evoluir à realidade de tais
obras. Principalmente com o que vemos todos os dias nos noticiários, seria
completamente insano não pensar que essas coisas realmente possam acontecer em
um futuro não tão distante assim. E isso torna tudo mais assustador.
Creio que, antes mesmo de criticar
uma, outra, ou até mesmo ambas, achando que são simplesmente histórias para
adolescentes, deve-se analisar a sociedade e tudo que está em jogo nelas.
Uma distopia é uma (RE)construção
de uma realidade que PODERIA ser a nossa. Elas demonstram tudo o que a natureza
humana é capaz de fazer quando a mesma se sente acuada, ameaçada e levado ao
limite. Uns se tornam melhores, outros apenas se mostram como realmente são. E
tais coisas nas mãos erradas podem simplesmente ser muito perigosas.

Talvez tais obras sirvam para nos
colocarmos no lugar dos personagens e divagarmos em como NÓS nos comportaríamos
se estivéssemos nas mesmas situações que eles. Mataríamos jovens como a gente?
Seríamos cruéis a esse ponto? Ou se ao vermos que temos predisposição para
determinado comportamento, nos sentiríamos melhores que os outros? Não sei, são
apenas pensamentos soltos traduzidos em palavras.
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