Ritmo Quente (Dirty Dancing, 1987) está completando 25
anos hoje, e como uma boa cinéfila, não podia deixar de falar de um dos filmes
que eu mais assisti na vida.
Ritmo Quente é um daqueles filmes que aparece de tempos
em tempos que todo mundo (seja homem ou mulher) acaba assistindo, independente
se for considerado um filme feminino ou não.
Ele se passa no início dos anos sessenta, anos antes do
assassinato do presidente Kennedy e conta a história de Baby, uma garota de 17
anos que ao passar as férias com a família em um hotel fazenda, acaba
encontrando o verdadeiro amor nos braços (E dança) de Johnny. A equipe de dança
era obrigada, pelo dono da fazenda, a ficar com danças mais comportadas por
achar que outra forma de sensualidade ofenderia o prestígio do seu hotel.
Enquanto Johnny e Baby começam a se envolver romanticamente, a parceira de
Johnny acaba engravidando de um dos garçons e precisa fazer um aborto para não
perder o emprego.
Este detalhe do filme recebeu várias críticas de famílias
mais conservadoras dos Estados Unidos por tratar tão abertamente de um assunto
polêmico quanto o aborto. Mas o filme trata disso mesmo, de certa forma da
perda da inocência.
Com Jennifer Grey e Patrick Swayze (Que fez o filme todo
com uma lesão no joelho) e uma fotografia bucólica, Ritmo Quente sobreviveu às
críticas e se tornou um sucesso de bilheteria. A cena final, até hoje, é a mais
copiada em casamentos e foi a responsável por uma súbita procura de aulas de
rumba e salsa nos Estados Unidos.
Mostre-me alguém que ao terminar de assistir ao filme,
não sai copiando os passos da cena final e cantarolando os acordes de “(I’ve
had) The time of my life” que talvez eu possa lhe falar que esta pessoa não
sabe o que foi este filme.
O filme chega aos vinte e cinto anos com uma promessa de
remake pelo seu criador Kenny Ortega, onde irá atualizar o filme trazendo
números musicais mais contemporâneos... Você, com mais de 25 anos, concorda com
isso?
Vanessa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário