Oito de Março... O tal dia internacional da mulher. Sempre
que esta data chega fico sem saber como me comportar perante ela. Esse dia,
além de um dia para ser comemorado, é também perigoso. Vejam, não que eu não
saiba que o feminismo não seja importante. Ele foi, é e sempre será importante.
É só dar uma volta pelos interiores do país para ver que ele ainda é necessário
e importante e não somente no interior, apenas o citei por ser lá que o
machismo ainda impera forte.
Mas o feminismo, hoje, tem algumas imposições que eu,
sinceramente, fico me perguntando se era para isso mesmo que ele surgiu lá no
final do século XIX. A maior bandeira do feminismo hoje é que as mulheres não
precisam de homens para nada mais (Fico me perguntando quando for para terem
uma noite de amor, se aqueles aparelhinhos vendidos em sex shop funciona satisfatoriamente,
enfim...) e que ela tem O DEVER de ser independente.
Mas... O que é SER INDEPENDENTE? Ter seu próprio dinheiro e
poder ir e fazer o que bem der na telha? Ou criar uma guerrinha de gênero com
os homens? Para algumas “feministas” apelidadas ‘carinhosamente’ de feminazis,
fica a segunda opção. E pasmem, 75% das mulheres que se dizem feministas são
assim. Elas criam confusão com TUDO à volta delas, até mesmo desenhos animados,
esquecendo que, boa parte dos desenhos animados INFANTIS foram feitos antes
mesmo da avó delas pensar em namorar. Elas cometem o que chamamos de anacronismo
(Que consiste em atribuir a uma época ou personagem ideias e sentimentos que
são de outra época, ou em representar, nas obras de arte, costumes e objetos de
uma época a que não pertencem.) e isso é perigoso. Vejo, constantemente,
críticas sobre os desenhos da Disney, principalmente, por mostrarem princesas
que ficam sentadas à espera do príncipe encantado. Chegaram a dizer que Bela sofria
da Síndrome de Estocolmo (Essas pessoas não sabem realmente o que é essa
síndrome para falar uma asneira dessas), enfim.
Mas, o que venho dizer é algo mais perigoso. O feminismo
surgiu numa época em que havia uma grande repressão em relação às mulheres.
Elas mal podiam abrir a boca para falar, imagina outra coisa. Então ele surgiu
como forma de libertação das mulheres, e o dia 8 de março nasceu depois de
incendiarem mulheres presas dentro de uma fábrica. E essa libertação deu, a meu
ver a coisa mais importante, para as mulheres O DIREITO DE ESCOLHA. Hoje, a
mulher DEVERIA TER O DIREITO DE ESCOLHER o que quer ser, sem ter ninguém para
encher o saco sobre isso. A mulher pode ser piloto, pode ser mecânica, pode ser
advogada, e TAMBÉM pode escolher querer ser apenas mãe, esposa e filha. Ela
pode querer SIM e tem todo direito disso, de querer se dedicar aos filhos,
maridos, pais sem que NINGUÉM se meta na vida dela a chamando de idiota, lesa,
imbecil, submissa, ou seja lá como chamam. É direito DELA querer ser o que ela
quiser ser, e se ela quiser ser dona de casa, NINGUEM TEM O DIREITO DE JULGÁ-LA
por isso, e é o que eu mais encontro. Vejo mulheres criticando outras mulheres
por quererem se dedicar as suas famílias. E isso é triste. Quer dizer, tudo
pelo que as primeiras feministas lutaram, que foi dar liberdade à mulher de
querer ser o que ela quiser querer ser, está indo por água abaixo por mulheres
que (Desculpem as próximas palavras) levaram um belo de um chifre e se escondem
atrás de um radicalismo cego.
Hoje é dia internacional das mulheres: sejam elas donas de
casas, advogadas, mecânicas, pilotos, etc etc etc. Antes de mais nada mulher.
E você homem que acha que pagar de macho é intimidar a
mulher por achar que ela é o “sexo frágil”, eu te digo: para enquanto é tempo,
okay?
Feliz dia internacional da mulher!
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