Estudando agora, imaginem só Direito de Família, me veio uma
imagem de eu completamente sozinha daqui uns anos, chegando em casa tarde da
noite, depois do trabalho. Ou seja, no final das contas, lá, bem no final, eu
vou estar sozinha. Isso é bem ruim, sabem? É bem sufocante essa sensação.
Esses dias, uma pessoa muito querida, me falou que as coisas
seriam diferentes, bastava eu acreditar... Aí é que tá... Sou eu. Até confesso
que bateu aquela semente, aquela pontinha BEM PEQUENA de esperança (mas ainda assim, uma esperança) de que
realmente, tudo, no final das contas seria diferente, mas a verdade é que não
há quem venha debaixo da minha janela ou varanda à noite tocando “don´t you
forget about me” ou que saia na chuva apenas para me falar que mesmo indo
contra todas as suas próprias expectativas queira ficar comigo. Por que, no
final das contas, eu vou ser sempre aquela pessoa substituta, a coadjuvante.
Por várias vezes eu vi, nas páginas das redes sociais, que
aquariano é aquela pessoa racional, que racionaliza todos os sentimentos e que
no final é frio. Quisera eu que isso fosse verdade, porque... Eu sinto TUDO, da
forma mais avassaladora que possa haver, de forma tão intensa que chega a dar
medo. Eu queria não sentir nada mesmo. Tudo seria muito mais fácil. Onde está a
droga do filme “Equilibruim”? Eu tomaria todos os dias pelo menos três doses
apenas para garantir. Não correr o risco, porque... Esse buraco? Aquele
sufocante? Tá crescendo... E eu já não tenho mais forças pra fingir que ele não
existe. Ele existe, e está aqui dentro.
Para explicar melhor, aquela coisa dos contos de fadas dos
corações puros? O meu tem uma enorme mancha preta que cresce a cada dia. É mais
ou menos isso. No final das contas...
Então, aqui estou eu, entre lágrimas, leis e correções vou seguindo meus
dias sem ânimo ou alegria; seja do gosto da comida ou da magia do cinema,
esperando por uma mensagem, carta, sinal de fumaça... Esperanças de um amor que
não vai chegar.
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