Bom deixei passar alguns dias, mais precisamente uma semana
para poder falar sobre o novo filme da Pixar “Divertida Mente”.
A história é basicamente cinco sentimentos ‘comandando’ a
mente das pessoas, no caso de uma menina de onze anos que precisa aprender a
lidar com a confusão que foi quando a família se mudou para São Francisco.
O mundo da Riley aumentou e à princípio ela não soube lidar muito bem com a mudança. E quando isso acontece, os sentimentos Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho e Medo ficaram fazendo o que sempre fizeram sem se dar conta que a realidade da criança havia mudado.
O mundo da Riley aumentou e à princípio ela não soube lidar muito bem com a mudança. E quando isso acontece, os sentimentos Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho e Medo ficaram fazendo o que sempre fizeram sem se dar conta que a realidade da criança havia mudado.
Depois de uma confusão, a Alegria e a Tristeza se perdem com
memórias relacionadas à personalidade da personagem como a relação que ela tem
com a família, amigos e o mundo em geral. Quem ficou no comando foi o Raiva, o
Medo e a Nojinho.
Primeiramente, a Alegria tentou fazer com que a Riley aceitasse
bem a situação, mas a Tristeza, sendo talvez a mais humana dos cinco, sabia que
a Riley não estava bem, que ela precisava agir, mas sendo impedida pela
Alegria.
No mundo de fora, Riley estava na maior parte do tempo com
medo e com raiva da nova situação, já que seus pais se mudaram sem perguntar a
ela o que ela achava, nem conversando direito depois da mudança. Mudanças
sempre são complicadas, ainda mais quando se trata de crianças entrando na
adolescência como foi o caso da personagem. Tudo vira uma confusão sentimental,
que se não trabalhada, pode mudar a vida da pessoa definitivamente.
Tristeza |
Foi somente quando a Alegria e a Tristeza ficaram sozinhas e
por esse motivo, ficaram mais próximas, foi que realmente passamos a conhecer
melhor as duas. A Alegria sempre positiva, sempre linda, sempre brilhante,
ignorou, talvez não por maldade, o que se passava ao redor dela. Vejam, quando
as pessoas estão felizes, elas ficam mais egoístas, e dificilmente aceitam que
alguém ao seu lado fique triste. Já a Tristeza viu que ficar triste o tempo
todo, todo o tempo não ajuda em nada, ela precisou sair daquele mundinho dela
melancólico para poder entender que ela também era importante.
A Tristeza ser o ponto importante no filme todo, mostrou
quão humana e sensível ela é, talvez a mais sensível de todos eles, pois ela
ouvia as pessoas. E isso ficou claro na belíssima cena em que vendo que o amigo
imaginário da Riley estava esquecido, deixou que ele chorasse até que aquela
sensação ruim que estava dentro dele passasse. Quando a Alegria viu o que
aconteceu e perguntou à Tristeza o que acabara de acontecer, ela vira e responde simplesmente “Ah não sei, eu apenas o escutei”.
O filme serve de alerta para todos, mostrando que SIM, é
normal ficar triste, que não há nada de errado em se sentir assim. Ser alegre é
importante, mas também não se pode ignorar os outros sentimentos como a raiva,
a tristeza e o medo. Isso fica claro quando as duas se perdem. Creio que essa
mensagem tenha sido feita diretamente aos pais. Mostrando que não se
deve ignorar tais sentimentos. Até então a Pixar havia
acertado duas vezes com Wall-E e Up. Agora a Pixar acertou com Divertida Mente.
Devo abrir um parêntese para o curta Lava. Com uma musiquinha
linda e bem chiclete, mais uma vez ela mostra que não somente a animação é
importante, seus curtas são um show à parte. Divertida Mente chegou para entrar
para o rol dos filmes que ficarão na memória de pais e filhos.
E não esqueçam: ser arrastada é gostosinho.
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